Bebês são curiosos, querem mexer em tudo e muitas vezes se colocam em perigo, principalmente quando aprendem a dar os primeiros passos. Imagine seu pequeno mexendo no fogão, na tomada, nos fios... Dá até arrepios, não? E, por mais que você o repreenda, ele volta a tocar onde não deve. Por isso, é preciso fazê-lo compreender a ordem “não pode”. Nesse ensinamento, sua linguagem corporal e tom de voz são extremamente importantes. Veja como acertar, com as dicas da Supernanny brasileira, a Cris Poli, e de outros especialistas.
Desde o nascimento, tudo que ocorre à volta do bebê é registrado como aprendizado. Mas regras e disciplina só começam a ser entendidas e interpretadas depois dos 2 anos de idade. “Até essa faixa etária, os pais precisam ter muita paciência e repetir as ordens diversas vezes, até que a criança incorpore o conceito. Não é fácil, leva tempo”, explica a educadora Cris Poli, a Supernanny brasileira, da rede de televisão SBT.
De acordo com Jo Frost, a Supernanny americana e autora do livro Superbabá, da Editora Seoman, a partir dos 2 anos a criança já é capaz de compreender, mas sua memória é limitada. Por isso, a repetição ainda é necessária. “Nervosismo não resolve em nada o mau comportamento. Claro que é preciso definir limites, mas o segredo é a maneira de falar”, garante. Entenda a evolução dos pequenos na assimilação das regras e saiba como discipliná-los corretamente:
O aprendizado em cada fase
Até 2 anos
Antes dessa idade, é muito difícil estabelecer uma disciplina, mas você pode e deve chamar a atenção do bebê sobre as coisas que ele deve ou não fazer. “Use um tom de voz firme e baixo para dizer ‘não’, acompanhado de uma breve explicação, como ‘isto está quente’”, indica Jo Frost, em seu livro.
De
A criança já entende o “não”, porém sua capacidade de reter informações é restrita. Por isso, você precisará reforçá-las. Nessa idade, já é possível aplicar as regras de disciplina, que explicaremos adiante.
De
É a fase da teimosia porque os pequenos estão descobrindo o mundo e querem mexer
Acima de 5 anos
Você precisará ter jogo de cintura porque a criança, já grandinha, passa a compreender perfeitamente as ordens dos pais e tende a testar seus limites, desobedecendo mesmo. O intuito é chamar sua atenção. Aplique as regras de disciplina.
Tudo tem limite
E é preciso que você os defina desde cedo. A criança deve entender até onde pode ir.
Não pode mexer nas coisas...
O “não pode” deve existir desde a primeira infância, quando o bebê toca um objeto que outra pessoa segura, por exemplo. Aos poucos, ele associará atitudes erradas a mudanças no seu tom de voz e, naturalmente, passará a evitar comportamentos que provoquem essa alteração.
Basta dizer “não pode mexer” e afastar a mão da criança. “A ordem deve ser firme, mas não agressiva”, explica a psicóloga Maria Teresa Reginato, de Atibaia, no interior paulista. À medida que ela crescer, é importante que você esclareça o motivo da bronca, empregando expressões como: porque queima, porque dói e porque quebra. “Ensinar em casa evita que seu filho reproduza os maus modos na casa dos outros”, avisa Cris.
Não pode morder, bater, empurrar, puxar o rabo do cachorro...
Toda criança passa pela fase de morder, empurrar e provocar os animais. É necessário orientá-la também a respeito dessa conduta. “Abaixe-se, para ficar na mesma altura que a criança, coloque as mãos em seus ombros e olhe fixamente nos olhos enquanto fala ‘não pode, assim você machuca”, ensina Maria Teresa. Não adianta gritar de longe. A voz deve ser baixa, porém segura.
Reclamação na escola
A agenda da escola estampa uma bronca da professora? Leia a queixa na frente da criança e pergunte o que aconteceu. Depois de entender o motivo que a levou a bater no coleguinha, por exemplo, discipline-a, explicando que essa reação não é adequada.
Regras de disciplina
Condicione-se a empregar, sempre, um tom de voz de autoridade e outro de aprovação. Se essa estratégia falhar, o jeito é apelar, definindo um cantinho para o castigo, onde o pequeno deverá refletir sobre o mau comportamento.
Voz da autoridade
Recorra a ela sempre que a criança fizer algo errado:
1. Aproxime-se e não grite do outro lado da sala. Seu tom de voz deve ser baixo e firme.
2. Abaixe-se à altura dela, para não intimidá-la.
3. Olhe nos olhos. Dessa maneira, ela não conseguirá lhe ignorar.
4. Não ranja os dentes nem faça ameaças.
5. Caso ela tente desviar o olhar, diga “olhe para mim”. Segure-a –sem machucar, obviamente – pelos braços para que ela não saia.
6. Deixe claro que você não está brincando.
7. Peça sempre “por favor” e explique da maneira mais clara possível que ela não pode repetir o erro. Por exemplo: “Bater nos outros é inaceitável. Não quero mais que você faça isso, por favor”.
Dicas:
- Não negocie. Fale e peça, sem gritar.
- Não faça promessas nem ofereça opções a uma criança pequena: “Você poderá comer o biscoito se comer o arroz com feijão”. Frases como essa só farão com que o pequeno tente negociar, provocando desgaste.
- Se a criança gritar com você, não responda com outro berro.
Voz da aprovação
Diante de um comportamento exemplar, o reconhecimento é igualmente importante:
1. Para elogiar, a voz deve ser alta, aguda e animada.
2. Vale bater palmas e até soltar gritinhos.
Castigo educa
“Esse método ensina a criança a refletir sobre o que havia sido combinado com os pais, interrompe o mau comportamento e induz o adequado. Acredito nele porque funciona”, ressalta Cris. Então, quando a voz da autoridade não funcionar...
1. Mande-o para o cantinho da disciplina, sempre justificando a razão. “Deixe-o lá por um tempo correspondente a um minuto por ano de idade”, aconselha Cris.
2. Caso ele saia, coloque-o lá novamente e esclareça novamente o motivo.
3. Após cumprir o castigo, oriente a criança a pedir desculpas.
4. Assim que ela se desculpar, dê beijos e abraços.
5. Esqueça o assunto e aja como se nada tivesse acontecido.
A técnica do envolvimento
As crianças querem atenção o tempo todo. Quando você não dá, elas tendem a aprontar. É aí que você pode lançar mão de um truque: a técnica do envolvimento, que nada mais é do que incluir seu filho nas suas atividades, como as tarefas domésticas. Elas são interessantes para os pequenos. Ajudar a dobrar um lençol e usar um miniespanador ou uma minivassoura são maneiras de participarem e se sentirem úteis.
Pegue leve
Sabe quando você fala mil vezes para seu filho não mexer naquele vaso que fica em cima da mesa porque ele pode quebrar e não adianta? Se a peça finalmente espatifar, certamente ele começará a chorar e se mostrará arrependido.
Caso isso ocorra, não aplique nenhuma punição. Se a criança pedir desculpas sinceras, significa que já aprendeu a lição. A única coisa que você deve fazer é explicar por que isso aconteceu, lembrá-lo das regras e pronto. Sem broncas!
Persista, pois você vai conseguir!
Educar uma criança não é fácil, requer muita paciência, determinação e dedicação. Principalmente no período da primeira infância – de
FONTE: Site: bebe.abril.com.br
É pessoal,educar não é fácil .Mas é necessário que você tenha auto-controle e assim possa ensinar a criança a ter também.
A dica básica é ter em mente que o aprendizado tem dois lados, dos pais e da criança, e que uma boa conversa é essencial sempre. Adultos pacientes e equilibrados tendem a ser mais bem-sucedidos ao ajudar o filho a lidar com frustrações e limites.
FICA A DICA... BJS LU
Oi minha flor! Venho hoje te convidar para responder uma TAG, que está circulando entre blogs.
ResponderExcluirEspero vc no meu cantinho para ver como funciona.
Beijos!
Olá!! Aqui estou e penso que já tinha feito umas visitas :) já estou seguindo tb:)
ResponderExcluirbjinho beijinho