quarta-feira, 21 de março de 2012

Síndrome de Down - vida especial!



Dia 21 de março, Dia Internacional da Sindrome de Down...
Por ser educadora, acho importante falarmos um pouco sobre o preconceito, já que ainda hoje sabemos que existe discriminação em relação ao aluno com necessidades educativas especiais,  seja por parte da escola ou por parte dos pais das outras crianças consideradas "normais", porque entre as crianças menores, este preconceito não existe, as vezes nem percebem que há uma diferença, pois são puras, livres de preconceitos. Já quando são maiores ou na adolescência,  é preciso intervir por meio de uma conversa, explicando as necessidades especiais do colega com down, isto porque, vem carregadas dos "preconceitos da família".
Em primeiro lugar é importante citar que por lei as escolas devem receber as crianças com a Síndrome de Down  sem nenhuma restrição. Mas será que todas elas estão prontas para receber um aluno " diferente"? 
A escolha da escola certa para os  filhos especiais é fundamental, é de muita valia que os pais coloquem a criança onde sintam que eles estão sendo bem recebidos, pois este ambiente de receptividade é essencial para todos nós, principalmente naquilo que diz respeito a nossa aprendizagem. Um ambiente escolar inclusivo deve existir, pois só isso levará a uma sociedade inclusiva no futuro. A experiência de conviver com um amiguinho com a Síndrome de Down é riquíssima para qualquer criança ou adolescente, digo isto por experiência própria, pois pude trabalhar com uma aluna com a Síndrome e foi maravilhoso! 
A convivência proporciona a aprendizagem na prática  de conceitos como diversidade, solidariedade, ética e respeito, e todos saem ganhando. É importante que a escola que favoreça a inclusão reúna com freqüência os familiares, expliquem a sua filosofia e favoreçam a inclusão dos próprios pais das crianças com Síndrome de Down, afinal, muitas vezes, eles mesmos sentem-se discriminados pelas outras famílias. 
É preciso mudar a visão e a concepção do que é "normal" para uma sociedade tão diversificada culturalmente. Espero que o preconceito deixe de fazer parte do ambiente escolar, que as crianças possam conviver e trocar experiencias, independentemente das diferenças.  
Os portadores com a síndrome são alegres, amorosos e com muita vontade de viver, superam  a cada dia suas próprias dificuldades e vem surpreendendo a sociedade e conquistando seu  espaço.

 

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