segunda-feira, 26 de março de 2012

Saiba mais sobre: Jean Piaget

Quando viveu
De 1896 a † 1980
Onde nasceu
Neuchâtel, Suíça










Este é o cientista suíço Jean Piaget, que revolucionou o modo de encarar a Educação de crianças, ao mostrar que elas não pensam como os adultos, embora nunca tenha atuado como pedagogo, foi o nome mais influente no campo da Educação durante a segunda metade do século 20. 


“O conhecimento não pode ser uma cópia, visto que é sempre uma relação entre objeto e sujeito”


“Se o indivíduo é passivo intelectualmente, não conseguirá ser livre moralmente”

Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896. Aos 10 anos publicou seu primeiro artigo científico, sobre um pardal albino. Desde cedo interessado em filosofia, religião e ciência, formou-se em biologia na Universidade de Neuchâtel e, aos 23 anos, mudou-se para Zurique, onde começou a trabalhar com o estudo do raciocínio da criança sob a ótica da psicologia experimental. Em 1924, publicou o primeiro de mais de 50 livros, A Linguagem e o Pensamento na Criança. Antes do fim da década de 1930, já havia ocupado cargos importantes nas principais universidades suíças, além da diretoria do Instituto Jean-Jacques Rousseau, ao lado de seu mestre, Édouard Claparède (1873-1940). Foi também nesse período que acompanhou a infância dos três filhos, uma das grandes fontes do trabalho de observação do que chamou de "ajustamento progressivo do saber". Até o fim da vida, recebeu títulos honorários de algumas das principais universidades européias e norte-americanas. Morreu em 1980 em Genebra, na Suíça.


Jean Piaget foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método Piaget, como ele próprio gostava de frisar. Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança. Do estudo das concepções infantis de tempo, espaço, causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética – isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios,
desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.
“A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança”, diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.


As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.


Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz – um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação na prática. Vem de Piaget a idéia de que o aprendizado
é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. Educar, para Piaget, é “provocar a atividade” – isto é, estimular a procura do conhecimento. “O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar”, diz Lino de Macedo. 

Assimilação e acomodação

Com Piaget, ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. Essa inserção se dá mediante dois mecanismos: assimilação e acomodação.


O primeiro consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas mentais reexistentes. Por exemplo: a criança que tem a idéia mental de uma ave como animal voador, com penas e asas, ao observar um avestruz vai tentar assimilá-lo a um esquema que não corresponde totalmente ao conhecido. Já a acomodação se refere a modificações dos sistemas de assimilação por influência do mundo externo. Assim, depois de aprender que um avestruz não voa, a criança vai adaptar seu conceito “geral” de ave para incluir as que não voam.

Ajudando o desenvolvimento do aluno

A obra de Piaget leva à conclusão de que o trabalho de educar crianças não se refere tanto à transmissão de conteúdos quanto a favorecer a atividade mental do aluno. Conhecer sua obra, portanto, pode ajudar o professor a tornar seu trabalho mais eficiente. Algumas escolas planejam as suas atividades de acordo com os estágios do desenvolvimento cognitivo. Nas classes de Educação Infantil com crianças entre 2 e 3 anos, por exemplo, não é difícil perceber que elas estão em plena descoberta da representação. Começam a brincar de ser outra pessoa, com imitação das atividades vistas em casa e dos personagens das histórias. A escola fará bem em dar vazão a isso promovendo uma ampliação do repertório de referências. Mas é importante lembrar que os modelos teóricos são sempre parciais e que, no caso de Piaget em particular, não existem receitas para a sala de aula.

Frases

“Pensar é agir sobre o objeto e transformá-lo”.
“O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola”.

O que ler

Linguagem e pensamento na criança, J. Piaget (1923)

Formação do símbolo na criança, J. Piaget (1946)

Para pensar

Os críticos de Piaget costumam dizer que ele deu importância excessiva aos processos individuais e internos de aquisição do aprendizado. Os que afirmam isso em geral contrapõem a obra piagetiana à do pensador bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934). Para ele, como para Piaget, o aprendizado se dá por interação entre estruturas internas e contextos externos. A diferença é que, segundo
Vygotsky, esse aprendizado depende fundamentalmente da influência
ativa do meio social, que Piaget tendia a considerar apenas uma
“interferência” na construção do conhecimento. “É preciso lembrar
que Piaget queria abordar o conhecimento do ponto de vista
de qualquer criança”, diz Lino de Macedo em defesa do cientista
suíço. Pela sua experiência em sala de aula, que peso o meio social
tem nos processos propriamente cognitivos das crianças? Como você pode influir nisso?

domingo, 25 de março de 2012

O Circo chegou!!!

A origem do circo.

A palavra circo vem do latim "circus", que significa circulo (pois o picadeiro é redondo).
O primeiro espetáculo de circo no Ocidente foi em Roma, no tempo de império.
O espetáculo era de corridas de carros, malabarismos, acrobacias, combate de animais e outros.
Após a queda do Império Romano, não houve espetáculos por  séculos; exceto na Espanha, onde desde o século XI realizavam-se as touradas.
Na Inglaterra, há menos de dois séculos, o circo reapareceu, como hoje o conhecemos, viajando pelos países, apresentando-se nas praças de cidades e nas aldeias.
Já no século XVIII, os circos ambulantes começaram a fazer suas apresentações em vários países. Os números circenses aumentaram. Surgiram os domadores de animais selvagens, mágicos, trapezistas passaram a se equilibrar cada vez mais alto, chegando a andar em arames com bicicletas, além de várias outras atrações.
Fonte: Revista AMAE Educando.


Pesquisei na net algumas sugestões de atividades.

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Síndrome de Down - vida especial!



Dia 21 de março, Dia Internacional da Sindrome de Down...
Por ser educadora, acho importante falarmos um pouco sobre o preconceito, já que ainda hoje sabemos que existe discriminação em relação ao aluno com necessidades educativas especiais,  seja por parte da escola ou por parte dos pais das outras crianças consideradas "normais", porque entre as crianças menores, este preconceito não existe, as vezes nem percebem que há uma diferença, pois são puras, livres de preconceitos. Já quando são maiores ou na adolescência,  é preciso intervir por meio de uma conversa, explicando as necessidades especiais do colega com down, isto porque, vem carregadas dos "preconceitos da família".
Em primeiro lugar é importante citar que por lei as escolas devem receber as crianças com a Síndrome de Down  sem nenhuma restrição. Mas será que todas elas estão prontas para receber um aluno " diferente"? 
A escolha da escola certa para os  filhos especiais é fundamental, é de muita valia que os pais coloquem a criança onde sintam que eles estão sendo bem recebidos, pois este ambiente de receptividade é essencial para todos nós, principalmente naquilo que diz respeito a nossa aprendizagem. Um ambiente escolar inclusivo deve existir, pois só isso levará a uma sociedade inclusiva no futuro. A experiência de conviver com um amiguinho com a Síndrome de Down é riquíssima para qualquer criança ou adolescente, digo isto por experiência própria, pois pude trabalhar com uma aluna com a Síndrome e foi maravilhoso! 
A convivência proporciona a aprendizagem na prática  de conceitos como diversidade, solidariedade, ética e respeito, e todos saem ganhando. É importante que a escola que favoreça a inclusão reúna com freqüência os familiares, expliquem a sua filosofia e favoreçam a inclusão dos próprios pais das crianças com Síndrome de Down, afinal, muitas vezes, eles mesmos sentem-se discriminados pelas outras famílias. 
É preciso mudar a visão e a concepção do que é "normal" para uma sociedade tão diversificada culturalmente. Espero que o preconceito deixe de fazer parte do ambiente escolar, que as crianças possam conviver e trocar experiencias, independentemente das diferenças.  
Os portadores com a síndrome são alegres, amorosos e com muita vontade de viver, superam  a cada dia suas próprias dificuldades e vem surpreendendo a sociedade e conquistando seu  espaço.

 

domingo, 4 de março de 2012

SELINHO NOVOOOO!

Ganhei da amiga Magda do blog "mundo Colorido" e recebi a imcubencia de repassá-lo a mais 5 amigas então ofereço a:

  • Baú da tia Sônia
  • Criando arte(Claudia)
  • educar é viver (Viviane)
  • Espaço da Ana 
  • Regiartes